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Pedro Barateiro: Gawk

22.-25.05.2024 Exposição

Inauguração: Sexta-feira, 24 de Maio, a partir das 19h com performance às 20h, 22h e 00h

Inauguração: Sexta-feira, 24 de Maio, a partir das 19h com performance às 20h, 22h e 00h

As Carpintarias de São Lázaro apresentam a exposição Gawk, um conjunto de obras recentes em escultura, instalação e performance de Pedro Barateiro. A exposição conta com obras que serão mostradas pela primeira vez em Lisboa, depois de fazerem parte de exposições individuais de artista no Kunsthalle Münster e no CIAJG, e também uma performance inédita.

A apresentação nas CSL junta a instalação "Espanta-espíritos”, e esculturas da mesma série, com fotografias inéditas de autoria desconhecida, tiradas na Cantina da Universidade de Lisboa, durante a crise estudantil da Primavera de 1962. As fotografias fazem parte do Espólio Diário da Manhã do Arquivo Nacional de Fotografia, na Torre do Tombo, e foram apresentadas pelo artista na sua exposição A Língua do Monstro no CIAJG em Guimarães.

O conjunto de fotografias apresentadas partem da pesquisa que o artista tem vindo a fazer em torno de documentos, imagens e textos censurados durante o regime fascista do Estado Novo. Entre os documentos, encontramos poemas de Herberto Hélder ou Alexandre O’Neill, mas também documentos relativos à revista O Tempo e o Modo, como um excerto de Maina Mendes de Maria Velho da Costa.

A construção da narrativa histórica foi, desde sempre, um dos interesses de Barateiro, visível desde os seus desenhos de mapas de cidades inventadas; passando pelas fotografias pintadas que destacam ou apagam partes da composição, algumas vezes apropriadas de fontes diversas como revistas; mas também em obras de vídeo que recuperam filmagens de propaganda fascista; ou nos mais recentes desenhos que mostram paisagens em transformação. Como refere Marta Mestre no texto de apresentação da exposição no CIAJG: “Alguns dos documentos de arquivo, lembram a “tensão” entre movimentos sociais e poderes instituídos, no caso, do fascismo e do seu projeto colonial. Usando a poesia como forma de quebrar os códigos das narrativas ocidentais e da necropolítica, Barateiro pensa a necessidade de desprogramar a imaginação individual e coletiva, para que se possam gerar novos circuitos de criação e discussão.”

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Biografia resumida do artista:

Pedro Barateiro (b. 1979, Almada, Portugal) vive e trabalha em Lisboa, a formação de Barateiro em desenho, escultura, vídeo e escrita foi ampliada pela sua formação com um mestrado na Academia de Arte de Malmö, Universidade de Lund (Suécia) e no Programa de Estudo Independente em Artes Visuais na Maumaus – Escola de Artes Visuais (Lisboa). Desenvolveu ainda a sua prática em residências na Air Antwerpen (Antuérpia), Pavillon – Palais de Tokyo (Paris), ISCP (Nova Iorque), Sítio das Artes, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Spike Island (Bristol) e Galeria Zé dos Bois (Lisboa). Exposições individuais em Netwerk, (Aalst); Basement Roma (Roma); Néon (Lyon); REDCAT (Los Angeles); Museu Colecção Berardo (Lisboa); Kettle’s Yard (Cambridge); Parkour (Lisboa); Kunsthalle Lissabon (Lisboa); Kunsthalle Basel; Lumiar Cité (Lisboa); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto); MARCO – Museo de Arte Contemporánea de Vigo; Pavilhão Branco – Museu da Cidade (Lisboa); Spike Island (Bristol).

O seu trabalho foi incluído em exposições como a Bienal de Sharjah 13, 29ª Bienal de São Paulo; 16ª Bienal de Sydney; 5ª Bienal de Berlim; Palais de Tokyo (Paris); Fondazione Guiliani (Roma); Firstsite (Colchester); ngbk (Berlim); M HKA (Antuérpia); SESC Pompeia e Videobrasil (São Paulo); Crac Alsace (Altkirch); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto); Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa); ar/ge Kunst (Bolzano); Le Plateaux – Frac Île-de-France (Paris); Centro Galego de Arte Contemporânea (Santiago de Compostela). As suas acuações foram apresentadas no TNDMII (Lisboa); Centre Pompidou (Paris); Teatro Rivoli (Porto); ZHdK (Zurique); 98Weeks (Beirute); Théâtre de la Ville (Paris), L’école nationale supérieure des beaux-arts -ENSBA (Paris), Fondation Ricard (Paris); M HKA/ Cinema Zuid (Antuérpia); Centro Cultural São Paulo (São Paulo) Galeria Vermelho (São Paulo); Teatro São Luiz (Lisboa) e Teatro Praga (Lisboa), entre outros locais. Barateiro dirige o espaço Spirit Shop (https://spirit-shop.weebly.com/), e foi um dos membros do Parkour (https://parkour-lisboa.tumblr.com/), um artista que geriu o espaço iniciado com outros 7 artistas como parte da Avenida 211 em Lisboa, e que correu de 2012 a 2014. Entre as suas muitas colaborações editou, com Ricardo Valentim, os livros Colaborações Temporárias e ACTIVIDADE

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